Dia Mundial da Saúde: sete formas de cuidar da
 saúde mental e bem-estar em tempos de isolamento


Com a proposta de conscientizar a população sobre a importância da prevenção da saúde, gerar debates e propor medidas unificadas de cuidado e bem-estar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reservou o seu aniversário, em 7 de abril, para celebrar o Dia Mundial da Saúde. E, diante da pandemia de Covid-19, a pauta da OMS deste ano não poderia ser outra.

O tema tem sido discutido diariamente por membros da organização, chefes de Estado e especialistas de diversas áreas da saúde. Com o número de infectados crescendo a cada dia em todo mundo, o isolamento social tem sido o ponto crucial para o achatamento da curva de contaminados, sendo, assim, uma das principais formas de prevenção contra a nova enfermidade.

Mas, como lidar com essa mudança tão brusca de rotina, sem os encontros semanais com amigos, almoços de família e sem os clássicos happy hours depois do expediente? Ou, ainda, como manter o foco e a produtividade em tempos em que o trabalho remoto não é mais um benefício oferecido por algumas empresas, mas uma necessidade e questão de saúde pública?

Para isso, a psicóloga da Telavita, plataforma de psicoterapia que conecta pacientes a profissionais da psicologia de todo o País, Beatriz Campos reuniu algumas dicas para auxiliar a população a cuidar da saúde emocional e mental durante a quarentena.

Adote uma nova perspectiva: olhe para dentro de si e questione: quem é você? O que você tem de bom? Qual a sua real capacidade de amar? O que você pode fazer por você mesmo e pela sua família, amigos e colegas de trabalho? Nesse momento permita que o dinamismo de sua essência seja a bússola de sua caminhada na vida.

Reserve um tempo para realizar atividades que gosta novamente: nosso cérebro ama quando estimulamos a área responsável pela liberação do prazer. Denominada de circuito mesocorticolímbico, ou circuito cerebral do prazer, é nessa região que são produzidos os maiores níveis de dopamina quando recebemos impulsos que nos satisfazem.

Por isso, reúna a família para tirar os jogos de tabuleiro do armário e brinquem por algumas rodadas; assistam juntos a filmes e debatam sobre a trama; use as mídias sociais para manter o contato com amigos e entes queridos ou, então, aproveite o tempo livre para testar aquela receita que sempre quis. Tudo é válido para manter o equilíbrio mental e, ainda, reforçar laços.

Faça terapia online: mesmo em tempos de isolamento social, a psicoterapia continua sendo uma das principais maneiras de cuidar da saúde mental. Atualmente, existem diversas maneiras de iniciar e dar continuidade aos tratamentos psicológicos sem a necessidade da presença física, auxiliando os pacientes a terem um entendimento maior sobre as questões que os afligem.
Uma boa maneira de ter um tratamento psicoterápico é buscar plataformas certificadas em psicologia, que conectam pacientes a especialistas, como o caso da Telavita. Assim, você pode receber um tratamento qualificado de forma rápida, simples e segura.

Escute música: a música é um excelente mecanismo para restaurar as emoções. Se envolva com a melodia e aproveite para dançar, cantar ou usar como trilha sonora para criações e atividades. Aproveite ainda para convidar a família ou amigos que dividem a casa para criarem repertórios e coreografias.

O home-office veio para ficar: é interessante pensar na rotina de trabalho como a prática esportiva, em que aumentamos os intervalos de tempo gradativamente. Por exemplo, se você conseguiu manter a produção durante 30 minutos, procure aumentar essa duração da próxima vez. Dessa forma, é possível “educar” o cérebro e aumentar o foco para a realização das atividades.

Organize seu ambiente: Esse é um excelente momento para deixar seu ambiente organizado, já que, provavelmente, não havia tempo antes. Com a casa mais arrumada e limpa, também experenciamos momentos de prazer, liberando mais neurotransmissores de dopamina. Divida as atividades e convide outras pessoas de sua família para o ajudar.

Tenha empatia: O novo Coronavírus deve afetar pessoas em muitas regiões do mundo e não existe nenhuma relação da doença com uma etnia ou nacionalidade. Demonstre empatia com todos os afetados. As pessoas infectadas não fizeram nada de errado e merecem apoio, compaixão e gentileza. Também é importante não se referir às pessoas com a doença como “casos de Covid-19”, “vítimas”, “famílias de Covid-19” ou “adoentados”.

Elas são pessoas com Covid-19, que estão em tratamento ou se recuperando. Depois de recuperadas, voltarão à sua vida normal em família, no trabalho e com seus entes queridos. É importante separar a identidade do vírus em si, para reduzir o estigma.

Apesar das preocupações e incertezas que o Covid-19 traz, com pequenas medidas, dedicação e respeito, a quarentena não precisa ser um período penoso, podendo ser direcionada para um momento de autoconhecimento, adaptação e resiliência.

Fonte: assessoria de imprensa