Especialista defende neurociência 
para enfrentar sobrepeso e obesidade



Mais da metade da população brasileira está acima do peso. É o que mostra a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgada pelo Ministério da Saúde no final de Julho. Para a estrategista de emagrecimento, Liliane Stefoni, a solução para o enfrentamento desse problema de saúde está na reeducação do cérebro, pois o entendimento de como as escolhas influenciam no lado emocional e comportamental facilita a mudança de mentalidade e, consequentemente, adoção de novos comportamentos saudáveis diários.

A correria do dia-a-dia, aspectos biológicos, culturais e econômicos estão diretamente relacionados às causas do sobrepeso e obesidade. Em Barretos, há quase dois anos, a estrategista de emagrecimento Liliane Stefoni atende pacientes que buscam sair deste cenário e, com uma equipe multidisciplinar que envolve nutricionistas, educadores físicos e até psicólogos, desenvolve o método baseado em neurociência- REMM - Repetição, Educação, Monitoramento Contínuo e Motivação. “o peso ideal duradouro é consequência da consciência dos benefícios de ter hábitos saudáveis”, disse Liliane que realiza, durante os tratamentos, avaliação corporal com a bioimpedância que afere índice de gordura e massa magra do corpo do paciente e também alguns procedimentos estéticos para acelerar o processo de emagrecimento.

Paciente de Stefoni desde 2018, a jornalista Ester Couto conta que durante toda sua vida enfrentou dificuldades para emagrecer, tendo já realizado todos os tipos de dieta, das menos restritivas às mais radicais, e ressalta a importância da equipe multidisciplinar para o emagrecimento contínuo, “o monitoramento da alimentação e da prática de atividades físicas, te estimula ter hábitos saudáveis rotineiros, incentiva  a se superar, e os resultados aparecem”, disse ao celebrar a perda de 44 quilos, sendo 19 quilos com o tratamento realizado com Liliane Stefoni.

De acordo com a pesquisa, 55,7% dos entrevistados têm excesso de peso, aumento de 30,8% desde 2006.  O Índice de Massa Corporal (IMC) é um sistema de medição adotado pela Organização Mundial de Saúde para determinar o peso saudável da população. O cálculo leva em consideração o peso da pessoa, em quilos (kg), dividido pela sua altura ao quadrado.