SP ganha 1º centro
especializado em reanimação de afogados
Serviço, na Praia
Grande, tem como objetivo diminuir tempo para atendimento e aumentar as chances
de sobrevivência
A Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo entrega nesta segunda-feira, 7 de janeiro de 2013,
o 1º Centro de Reanimação de Afogados (CRA) do Estado. O serviço ficará
instalado na praia, entre Corpo de Bombeiros do Posto Salvamar e a base do
Grupamento Aéreo da Praia Grande.
A escolha da Praia
Grande para receber esse Centro foi feita em razão da grande extensão da área de
praia e pelo fato de ser a região com densidade populacional no período de
férias.
O objetivo do CRA é
ser um serviço especializado no atendimento dos afogados, que na orla paulista
representa cerca de 80 óbitos durante o verão, dos quais metade na Praia Grande.
O Centro de
Reanimação de Afogados funcionará em parceria com o trabalho já realizado pelo
Corpo de Bombeiros, oferecendo atendimento pré-hospitalar na areia por meio de
uma equipe do Grau (Grupo de Resgate e Atendimentos às Urgências), da
Secretaria, que usará um veículo leve 4 x 4 no acompanhamento dos
resgates.
O CRA também irá
receber vítimas de afogamento embarcadas em viaturas terrestres ou aéreas em
praias vizinhas.
O Centro vai
funcionar das 8h às 19h, com um médico e um enfermeiro por dia. Ele será
equipado com respirador mecânico, desfribilador, equipamentos de monitoramento e
ressucitação.
“A unidade vai
funcionar como uma espécie de mini-UTI [Unidade de Terapia Intensiva] com foco
em recuperação de afogados. O objetivo é levar esse atendimento especializado o
mais rapidamente possível ao paciente, diminuindo o tempo de espera e aumentando
as chances de recuperação. O tempo é crucial nesses casos”, explica o diretor do
Grau, Pedro Rozolen Júnior.
O Centro ainda vai
auxiliar o trabalho das unidades de saúde, por levar as vítimas em melhores
condições aos hospitais, uma vez que casos simples poderão receber alta do
próprio CRA e outros, de maior gravidade, serão encaminhados para observação
hospitalar com o paciente já estabilizado.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo