Dicas para otimizar os estudos nos vestibulares 

Gestor educacional lista dicas e hábitos a serem desenvolvidos para potencializar os estudos e obter melhores resultados nas provas em testes do meio do ano

 


Segundo o Ministério da Educação (MEC), o vestibular foi implementado como processo seletivo para entrada nas universidades brasileiras no ano de 1911 pelo ministro da Justiça e dos Negócios da época e esse formato de seleção é utilizado até os dias de hoje para as principais instituições de ensino superior do Brasil.

Entre as principais mudanças que surgiram no ingresso às universidades está a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As provas passaram a servir para programas de bolsa como  Universidade para Todos (ProUni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Tendo em vista a efeméride e os vestibulares do meio do ano que se aproximam, Rafael Antunes, diretor da unidade Mooca da Escola Vereda, que tem no currículo experiências em cursinhos preparatórios para ENEM e vestibulares, elencou algumas dicas de estudo e hábitos necessários para aqueles que estão se preparando:


Programar a rotina com horários específicos para determinadas atividades

De acordo com Rafael, desenvolver o hábito de estudar é fundamental para quem quer alcançar o objetivo de uma boa pontuação/aprovação no vestibular. “Uma rotina de estudos permite estabelecer metas, prazos e um cronograma de acordo com o perfil do estudante, suas necessidades, dificuldades e objetivos”, afirma o gestor.


Configurar um sistema de objetivos 

O diretor acredita que metas relevantes e atingíveis para o intervalo de tempo definido podem colaborar com a preparação e facilitar o aluno no ajuste de sua rotina. 

“Se pensarmos na disciplina necessária e na energia despendida em uma rotina de estudos que visa a aprovação no vestibular, as metas em curto intervalo de tempo (diárias ou semanais) contribuem tanto para dar o feedback deste processo quanto para o fator de motivação, a partir de pequenos, mas significativos avanços”, explica.


Testar diferentes recursos até encontrar o ideal

Tendo em vista as aptidões únicas de cada indivíduo e as várias áreas do conhecimento, o ideal é testar diferentes formas de estudar a partir de leituras, exercícios, vídeos e materiais interativos, por exemplo. 

“É importante que cada estudante experimente e entenda quais métodos conversam mais com a sua forma de aprendizagem", revela Rafael. “Eu, particularmente, sempre estudei para vestibulares e concursos começando pela resolução de atividades e de exercícios, seguidos da correção destes para um direcionamento mais assertivo de quais conteúdos revisar com menor ou maior profundidade”, completa.

Além disso, manter o foco pode ser uma tarefa desafiadora no contexto tecnológico em que os estudantes estão inseridos e, por isso, estratégias e métodos para trabalhar a atenção plena se tornam um diferencial quando pensamos na quantidade e na qualidade dos estudos.

“Com o objetivo de adequar produtividade à dificuldade de foco por um período maior, pode-se adotar estratégias como intercalar períodos de foco com pequenos intervalos (método Pomodoro) ou estabelecer um ciclo de disciplinas/temas que deverão ser estudados em sequência (método do ciclo de estudos). Técnicas assim aumentam a motivação e ajudam o cérebro a estar sempre “fresco” para os estudos”, expõe o gestor.


Confira as edições passadas e leia os editais para a prova a ser prestada

Tão importante quanto dominar os temas que serão abordados nos exames é conhecer as técnicas de resolução de questões e, então, ser capaz de observar padrões de enunciados e alternativas que podem facilitar a resolução e mapear temas que são ou não recorrentes em determinado vestibular. 

“Em todos os meus anos de atuação com turmas de 3ª série e cursinhos pré-vestibular, sempre abordei questões de anos anteriores nessas duas perspectivas: forma de apresentação dos conteúdos e forma de apresentação das questões. Entender as características específicas de determinado exame constitui um fator diferencial para que um estudante saia na frente de seus concorrentes”, conta Rafael.


Troque aprendizado com outros colegas vestibulandos

O diretor entende que a troca com outros estudantes é uma rica oportunidade para sistematizar e potencializar aquilo que foi estudado, agregando acertos, corrigindo erros, complementando conceitos e ideias, reforçando entendimentos e sistematizando os aprendizados. 

“Em um movimento recíproco, é possível tanto organizar pensamentos e falas sobre o que se aprendeu e a forma que se aprendeu, quanto acessar um entendimento (que antes não estava tão claro e organizado) a partir da forma de aprender do outro que, muitas vezes, é diferente da nossa”, explana.


Repense hábitos da sua vida pessoal

Rafael acredita também que, para uma melhor eficiência, a rotina de estudos precisa ir muito além de um simples cronograma. Para que o(a) estudante alcance um bom aprendizado, são de extrema importância fatores como ter um local adequado para os estudos que seja organizado, confortável e livre de interrupções ou distrações.

Estabelecer horários fixos em consonância com outras atividades individuais e rotina da família e trocar algumas horas utilizando o celular por momentos de leitura também são práticas necessárias para o vestibulando. Além disso, é importante cuidar da saúde física e mental com uma alimentação equilibrada, hidratação, momentos reservados para o lazer e atividade física.


Como a Vereda apoia seus alunos na preparação para os vestibulares e para o ENEM

Na Escola Vereda, é estimulada a participação dos estudantes como treineiros do ENEM ao longo da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, bem como há o incentivo na participação dos vestibulandos da 3ª série em simulados de diferentes exames e vestibulares como, por exemplo, Fuvest e Unicamp, com o objetivo de ganharem experiência e se adequarem às provas.

Com o foco na formação integral, Rafael conta que o trabalho para preparar os alunos é feito de maneira multidisciplinar. “Essa preparação passa pelo domínio e articulação dos diferentes saberes das disciplinas, capacidade de resolução de diversos formatos de questões, leitura e interpretação de textos e enunciados, escrita de respostas discursivas e construção de propostas de redação; além de uma preparação voltada para os aspectos físicos e mentais do momento de prova”, explica.

Ele ressalta também o papel das atividades propostas no dia a dia da escola, como a aplicação de simulados oferecidos ao longo do ano letivo e as aulas que servem de orientação aos alunos. “As atividades permitiram experimentar o tempo e as condições de realização da prova. Paralelamente, trabalhamos a disciplina de Projeto de Vida, circuito de Jornada de Profissões, visitações e palestras que contribuem, também, para a escolha do curso e da instituição de interesse de cada estudante”, conclui Rafael Antunes.


Fonte: assessoria de imprensa