Se não é possível comprar, troque!

Com a pandemia do coronavírus tomando corpo no Brasil, iniciativas que promovem formas alternativas de venda, compra e oferta de serviços básicos pela internet são opções viáveis para manter ativos vários negócios e fazer frente à redução do movimento no comércio e à possível queda no poder de compra das famílias

O mundo está enfrentando uma crise sem precedentes com a ameaça do coronavírus. O Ministério da Economia prevê uma queda de até 0.66 pontos percentuais no crescimento do PIB em 2020 com os impactos da epidemia. Porém essa estimativa vai variar de acordo com a forma que a economia se adaptar à nova realidade e conseguir se reerguer após a passagem do problema. 

Como diversos estados brasileiros já decretaram o fechamento de estabelecimentos comerciais que causam aglomeração de pessoas, como no Estado de Goiás, mantendo aberto somente locais que comercializam bens de primeira necessidade como os da área da alimentação e saúde, é preciso usar formas alternativas para manter a geração de renda e o atendimento às necessidades das pessoas. 

As formas de negociação que envolvem o ambiente digital, que já estavam em franco crescimento, tomam agora uma relevância ainda maior. Pois por meio da internet ainda será possível adquirir bens de consumo. Uma das modalidades que também está em ascensão neste período é a permuta multilateral por meio de plataformas digitais. A avaliação é do especialista em inovação, empreendedorismo e economia compartilhada, Rafael Barbosa. 

Em sua visão, agora será necessário buscar alternativas de consumo que sejam mais econômicas, práticas e que estejam adequadas às regras para evitar o contágio com o coronavírus. Segundo ele, as permutas praticadas em ambiente digital são uma excelente opção tanto para os que precisam comprar algo e não encontram estabelecimentos abertos ou não podem se deslocar; quanto para os profissionais liberais e empresas em geral que podem ofertar seus produtos e serviços gratuitamente na plataforma. “Essa é uma oportunidade muito válida para promoção de negociação de troca de serviços e produtos, pois facilita a logística e funciona como vitrine para divulgação e alcance de novos clientes”, destaca o especialista que também é fundador da startup XporY.com, plataforma de permutas multilaterais que já conta com mais de 8 mil usuários no Brasil.

Na plataforma XporY.com, empresas de todos os portes, desde micro a indústrias e profissionais autônomos, oferecem os mais variados serviços e produtos em troca de outros. Tudo é negociado na moeda virtual X$, que é equivalente ao Real. De acordo com o empresário Rafael Barbosa, neste momento em que o movimento no comércio e o montante de recursos em circulação deve cair, buscar alternativas para gerar economia de fluxo de caixa, ganho de novos clientes e giro de estoque será de fundamental importância para a manutenção da atividade produtiva e da geração de renda.

Por meio das permutas no ambiente digital é possível anunciar e comercializar serviços, bens novos e usados de qualquer valor, tendo inclusive já realizado permutas de veículos e diversos imóveis. Mas também é possível encontrar itens de necessidade para o dia a dia como roupas e calçados, presentes, produtos e serviços de higiene, beleza e saúde; serviços de alimentação via delivery, entre outros. 

Para participar, o interessado deve acessar e se cadastrar gratuitamente pelo aplicativo da XporY.com, disponível para iOS ou Android, ou pelo site www.xpory.com. Além da ausência do custo de adesão, os membros da plataforma também não pagam um valor mensal de manutenção e nem comissão sobre as vendas no site. Somente na hora de consumir, é que se paga apenas uma taxa de 10% em reais sobre o valor da compra. 

“Mesmo de quarentena e de portas fechadas, todos podem aproveitar a oportunidade de se cadastrar na plataforma para alavancar as vendas e solucionar suas necessidades de compra de serviços e produtos de interesse sem sair de casa; e, ainda, economizar dinheiro”, acrescenta o empresário especialista em inovação.

Fonte: assessoria de imprensa