Economia


Venda direta de sapatilhas e calçados femininos
garante renda extra e lucros de até 100%


Este mercado tem se expandido, especialmente, entre pessoas que desejam
 empreender com pouco investimento e baixo risco de perda

            Empreendedorismo é uma palavra que está em alta ou na moda como dizem por aí. No entanto, para Suzi Rondina, proprietária da loja Seduza Calçados, este termo não se trata apenas de uma expressão, mas de atitude e vontade de crescer, que somada à muita dedicação e empenho tem transformado a vida de outras pessoas.

            Há menos de dois anos Suzi era como muitas mulheres, tinha um emprego formal, com carteira assinada, no setor administrativo de uma empresa de etiquetas e rótulos adesivos, uma rotina de trabalho de segunda a sexta-feira, além dos cuidados com a casa e a netinha que vive com ela. Poderia ser mais uma história comum, mas, inquieta, ela se ocupava aos finais de semana para ganhar uma renda extra e ajudar no orçamento de casa. Começou revendendo lingerie para terceiros e, já com o espírito empreendedor, recrutou três amigas para revenderem para ela e assim as comissionava sobre as vendas. Este formato lhe rendeu alguns ganhos extras e a ajudou a pagar as contas por algum tempo, enquanto se mantinha no emprego.

             No entanto, quis o acaso e o destino que ela conhecesse uma pessoa do ramo de sapatilhas que a inspirou e a convenceu de comprar algumas para revender. Começou com 100 pares e logo que os vendeu investiu em mais 100 e a partir daí não parou mais. “Não tinha lucro no começo, pois ganhava uma margem mínima sobre as sapatilhas. Tinha a intenção de fidelizar clientes e criar um público cativo”, comenta Suzi Rondina.

            Ela conta que sentiu medo de fracassar e perder dinheiro com a nova empreitada, porém, uma força interior a fazia prosseguir. Após sair do emprego em 2016, arriscou e investiu toda a rescisão contratual (cerca de dez mil reais) em compra de grades de sapatilhas para vender no atacado e varejo. Inicialmente, o estoque foi alocado na sala de sua casa de três cômodos, onde recebia pessoas de todas as regiões de São Paulo. A comunicação e marketing teve início pelas redes sociais e em menos de três meses ela já era conhecida como a “rainha das sapatilhas” por algumas pessoas.

            Preço bom e qualidade eram (e continuam sendo) sua marca e referência entre os compradores que crescem a cada dia. “Chegou um momento em que não podia mais usar minha casa para receber os clientes e tive de alugar um espaço, que no começo foi uma sala comercial. Trabalhava de segunda a sábado, das 9h às 19h e conforme foi aumentando a minha clientela tive de me mudar em menos de quatro meses para um box dentro de um mini shopping. Depois, aluguei um salãozinho, modesto, para comportar mais sapatilhas e ampliar o atendimento. Em menos de um ano, novamente, nos mudamos de endereço para suportar mais modelos e quantidades de sapatos”, relembra Suzi, emocionada e orgulhosa de sua empreitada. 

            A fama de lucro de até 100% sobre a revenda de sapatilhas e calçados femininos, a partir da compra e venda de produtos da loja Seduza, se espalhou de tal forma entre pessoas interessadas em ganhar renda extra, empreender e ou até mesmos driblar o desemprego e a falta de oportunidade, que tornou Suzi Rondina popular e referência no ramo de calçados. Ela tem deixado para traz grandes marcas e lojas conhecidas no ramo.  Para se ter uma ideia, em menos de dois anos o seu crescimento foi superior a 500%, com vendas diretas em sua loja e, também, vendas para todas as regiões do Brasil, com entregas via correio e transportadoras.

            Sua margem de lucro não é grande, “mas o suficiente inicialmente”, segundo Suzi, para garantir fidelização de clientes e dividir os ganhos com suas clientes. “Não adianta eu querer elevar o valor dos meus produtos na ambição de ganhar muito. Tenho como objetivo, além de vender, ajudar outras mulheres que precisam de ajuda para terem independência financeira, autonomia em suas rotinas, já que muitas de minhas clientes são mães e precisam auxiliar seus filhos, além de ajudar dentro de suas casas”, comenta.

            Tanto é verdade o que ela diz, que ao conversar com outras mulheres na loja, em um encontro que tivemos no local, muitas delas disseram começar as vendas com certa timidez, pouco investimento (compraram inicialmente duas ou três sapatilhas no varejo e as revenderam) mas que a partir da segunda venda, com o lucro obtido, investiram em novas compras de calçados Seduza (já no atacado) e hoje conseguem vender mais e garantir lucros expressivos. “Toda mulher gosta de ter calçados diferentes e que possam combinar com suas roupas e assessórios. Oferecer preço bom e qualidade em um único produto faz com que as nossas vendas aconteçam e nos tornemos fontes continuas para outras clientes”, comenta Camila, que vende sapatilhas da marca Seduza a pouco menos de um ano e lhe garante ter uma fonte de renda extra, já que precisa cuidar do filho de dois anos e meio.

            Com loja física na Avenida Deputado Emílio Carlos, 234, bairro do Limão – SP, Suzi Rondina oferece mais de 150 modelos de calçados entre sapatilhas, botas de variados modelos, rasteirinhas, calçados infantis e sapatênis para vendas no varejo e atacado. O que muda são os valores. Por exemplo, lá tem sapatilhas que custam R$ 35,00 no varejo e R$ 25,00 no atacado. Também, mensalmente acontecem promoções que fazem os preços serem menores ainda para determinados modelos. Para quem deseja comprar grades fechadas os descontos são maiores e ainda existe a possibilidade de o cliente criar sua própria logomarca e inseri-la nos produtos.

             Ainda, a equipe de funcionárias oferece todo o suporte de vendas e troca necessárias para seus clientes que, ao comprarem para revenda, podem trocar as mercadorias até 15 dias após a compra caso não as vendam. “Temos esta proposta de troca de mercadoria para atacado com o objetivo de ajudar as nossas revendedoras a girar o capital investido e ganharem dinheiro. Assim, elas podem variar no estoque e oferecer novidades para suas clientes”, ressalta Suzi Rondina.

            Para quem começou com apenas 100 pares de sapatilhas e as vendeu em menos de duas semanas, Suzi Rondina é um perfil empreendedor e se orgulha de toda a trajetória que percorreu. Ela almeja um crescimento exponencial para o futuro com novas possibilidades de atuação. “Quero ter franquias e cadastrar mais clientes para revenda no atacado e, desta maneira, ajudar muitas mulheres que precisam de autonomia em seus horários e rotinas. Não se trata de um sonho, mas de dedicação que temos para com o nosso futuro e de nossas clientes”, finaliza Suzi Rondina.

Texto: jornalista Carina Gonçalves (MTB 48326)
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