Autismo
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2 de abril – Dia Mundial de Conscientização do Autismo
 O autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento que faz parte de um conjunto de condições que limitam as interações sociais, comunicação verbal (fala) e não verbal (gestos), habilidades e comportamentos, agindo como uma desordem no desenvolvimento cerebral.  Os primeiros sintomas aparecem nos primeiros três anos da criança e não interferem o desenvolvimento físico, mas vão precisar de tratamento e acompanhamento médico ao longo de suas vidas. Não há estudos científicos que atestem as causas possíveis do distúrbio, porém, há indícios que indicam pré-disposição genética e problemas durante a gestação.
O autismo pode-se apresentar em diferentes graus, sendo: baixa funcionalidade, quando a criança não interage, apresenta atraso mental e repetição de movimentos; média funcionalidade, quando repete comportamentos e tem dificuldade em se comunicar; alta funcionalidade, com sintomas leves e, em geral, consegue se relacionar, namorar e constituir famílias, além de estudar e trabalhar com algumas limitações; e a Categoria Savant, no qual a pessoa apresenta déficits psicológicos com uma memória fora do normal e talentos específicos em muitos segmentos.
Para que a criança seja atestada como autista, é necessário a avaliação de acompanhamento contínuo da pediatra e do neurologista em diferentes esferas, assim como a aplicação de testes criteriosos do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, quando, somados aos resultados médicos, ainda serão considerados a apresentação de pelo menos seis sintomas clássicos do transtorno que estão entre alguns desses:
– tem dificuldades de fala ou não a desenvolve; usam gestos para se comunicar; repetem trechos de frases e palavras ouvidas em músicas e comerciais; -podem fazer uso de rimas sem coerência;
– possuem perfil retraído, não constroem amizades, demonstram acessos de raiva e hiperatividade que variam entre moderado e intenso;
– repetem movimentos e comportamentos, assim como apresentam maior sensibilidade na visão, audição, tato, olfato e paladar;
– não conseguem se concentrar para brincadeiras e jogos coletivos; mostram apego anormal para alguns objetos e demonstram alterações emocionais extremas quando ocorrem mudanças em sua rotina.
Texto: Dra. Gabriela Barboza Cunha
Pneumologia Infantil e Pediatria Geral – CRM SP 91435
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Contribuição textual: jornalista Carina Gonçalves – MTB: 48326
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